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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

mensagem

ser feliz e deixar de ser vitima dos problemas e tornar autor da propia historia

A LIÇÃO DA BORBOLETA


Um dia, uma pequena abertura apareceu  num casulo. Um homem sentou-se e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que o seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Passado algum tempo parecia que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou numa tesoura e cortou o restante do casulo.

A borboleta então saiu facilmente. Mas o seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo.

Mas nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida a rastejar com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, na sua vontade de ajudar não compreendeu era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo a que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos na nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria como a borboleta. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...



Para reflectir: A lição da borboleta

Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sexualidade na Adolescência


A sexualidade, no ser humano, possui um longo desenvolvimento e tem seu início desde o nascimento. Trata-se de uma organização que vai se estruturando a partir de fases, desde as pré-genitais até a genital propriamente dita, que é atingida com a maturidade.
O objetivo deste artigo será o de conhecermos um pouco do funcionamento da sexualidade no período da adolescência.
Mesmo que para uma compreensão melhor desse tema pensemos em fases e determinemos faixas de idade ou tendências para certos comportamentos, vale lembrar que cada pessoa tem o seu próprio desenvolvimento, com uma ordem particular e única.
Dois acontecimentos específicos marcam o início da puberdade: nos meninos, a primeira ejaculação, ou polução; nas meninas, a menstruação, e, com as transformações que começam a ocorrer no corpo, tornam-se experiências que provocam intensas emoções, muitas vezes carregadas de angústia e culpa. Mas, ao mesmo tempo, tudo isso é muito desejado e motivo de orgulho, porque são marcos que indicam a saída da infância.
No início da adolescência, na puberdade, por volta dos onze, doze anos, a sexualidade é auto erótica, ou seja, o jovem está mais voltado para si mesmo, para o seu corpo. E o que prevalece aqui é a masturbação, que não vem acompanhada, necessariamente, de fantasias com um objeto sexual. É uma atividade importante porque proporciona um conhecimento do corpo e das sensações que provêm dele e é também um ensaio para a futura sexualidade heterossexual. Além disso, pode ser usada como descarga de impulsos agressivos e válvula de escape para situações de tensão, frustração e conflito, possibilitando, assim, uma compensação ao sofrimento.
Mesmo em condições mais liberais, o adolescente poderá sentir-se culpado com a prática masturbatória, pois em nossa cultura ela ainda está associada a pecado, a sujeira e a diversos mitos. Mas a masturbação, nessa fase, faz parte do desenvolvimento normal.
Com a intensa excitação, sintomas como medos e fobias podem aparecer.
 Também as dores de estômago, de cabeça, as tonturas, roer unhas, gagueira, mexer no cabelo podem ser expressões de conflitos nessa área. Outras ainda são os medos de monstros, ladrões, ou bichos, que deixam o jovem muito assustado. Ao mesmo tempo, há uma atração especial pelos filmes de terror, porque sobre eles pode-se projetar todo o horror e pavor que a explosão da sexualidade e as transformações que estão ocorrendo provocam no adolescente. Entrar em contato com o corpo modificado é algo que quase sempre causa desconforto e estranheza.
 Os transtornos alimentares são outro exemplo de quadros que representam conflitos intensos em relação a essa questão.
Gradativamente, a fase auto erótica vai dando lugar a uma fase homossexual, antes de partir para uma sexualidade heterossexual. A relação de amizade com os amigos do mesmo sexo é uma forma de proteger-se do contato com o sexo oposto, que é muito desejado, mas muito temido também. É um momento em que vemos as amizades idealizadas, onde a escolha do amigo pode se basear naquela qualidade que o outro tem e que é muito admirada. Nas meninas, é frequente a paixão por uma amiga ou por uma pessoa reconhecida como especial.
Com o avanço da adolescência, por volta dos quinze anos, o jovem vai começando a definir, lentamente, sua inclinação sexual. A busca das relações adquire novos aspectos. A masturbação ainda está presente, mas possui características um pouco diferentes, pois já é acompanhada de fantasias com outras pessoas.
O adolescente volta-se para o amor heterossexual, mas os contatos ainda são feitos sob o domínio do grupo.
São frequentes as paixões platônicas, sentimentos que são experimentados mais internamente do que na prática.
Se existe uma atividade sexual esta é acompanhada, muitas vezes, de ejaculação precoce e uma confusão na forma de lidar com as relações. Em geral, os meninos, assim que conseguem realizar um ato sexual, tendem a espalhar a notícia, numa necessidade exibicionista, seguida de desprezo à parceira. Isso também é próprio de uma cultura que valoriza o machismo e fecha as possibilidades para uma imagem mais integrada e menos consumista do ser humano. Às meninas resta, muitas vezes, renderem-se a essa situação por falta de condições diferentes.
A pornografia, o álcool, as drogas, e as gangues também passam a ser alvo de interesse. As relações em grupo acontecem em meio a sentimentos intensos de ódio, inveja, competição e traição. Uma alternativa para ajudar o adolescente a canalizar parte dessa violenta carga de emoções é o acesso a atividades esportivas.
 Por outro lado, nessa fase, observa-se, também, um afloramento da criatividade, do otimismo, do desejo de justiça, de um idealismo, de buscar tudo que possa tornar a vida melhor. São qualidades que precisam ser acolhidas e aproveitadas pela família e pela sociedade no geral.
No período final da adolescência, o jovem está mais independente, não precisa tanto do grupo e está à procura de um(a) parceiro(a), com uma capacidade maior de desenvolver a ternura, o cuidado com o objeto amoroso. Trata-se de uma necessidade tão grande, que, se não satisfeita, empurra o jovem para a solidão, um estado difícil para quem ainda não possui elementos suficientemente consistentes para tolerá-la ou superá-la.
Há uma tendência a ir substituindo a masturbação pela atividade genital com um parceiro, mas ainda não é o momento de fazer escolhas mais decisivas, visto que a idealização é uma condição ainda presente, embora minimizada.
O final da adolescência marca, para o jovem, a superação do desafio de buscar a sua identidade e liberdade, conquistas que dependem da renúncia aos pais da infância e do reconhecimento da sua individualidade. O que importa, nesse momento, é libertar-se do pai e abrir caminhos para a vida adulta.
A adolescência é considerada uma fase tão rica de transformações, em todos os sentidos, que foi considerada pelo psicanalista Maurício Knobel, uma síndrome, a síndrome da adolescência normal, onde são tratados como normais, nesse período, os transtornos, os conflitos e as ações atípicas, que em outros momentos da vida poderiam ser considerados patológicos.


















 
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